Sei que estou ficando repetitivo, mas não consigo me conformar em ver nossos políticos enchendo o peito e falando de “educação no trânsito”!
Querem nos educar, tirando dinheiro de nosso bolso? Onde estamos no período feudal?
Se realmente “quisessem” educar alguém o caminho seria a aplicação de penas que iriam variar desde uma simples advertência até mesmo a trabalhos comunitários etc...
Vejam que no Brasil é um processo ridículo, mas os menores de idade que cometem crimes, são denominados como menores infratores.
No trânsito é a mesma coisa, quem não cumpre a legislação é denominado como infrator.
Então se em ambos os casos a denominação é a mesma, teoricamente o menor criminoso poderia pagar a multa e ficar isento de cumprir sua pena, assim como é feito no transito.
Então qual o caminho?
Vamos supor que uma pessoa excedeu o limite de velocidade e foi pego por um desses radares que ficam escondidos com o único objetivo de tirar dinheiro do povo, já que esta atitude absurda de esconder um radar pois não educa ninguém... Bom, desculpe... voltemos ao assunto!
Então o cara foi pego pelo radar, mas foi uma infração leve, pois ele excedeu apenas um pouco acima do limite. A pena seria uma carta de advertência, porque o departamento de transito já verificou que o veículo está em seu domicílio, verificou que este é um trajeto comum aquele condutor, ou seja, fez um trabalho descente com ética e precisão.
Mas o dito condutor não aprendeu com a advertência e voltou a cometer a mesma infração, seja no mesmo local, ou seja, em um local diferente.
Então o que fazer se ele “não foi educado” com a advertência? É simples, aumentamos à pena!
Ele seria condenado a pagar (8, 10, 12, 20, 50...), cestas básicas, uma por mês em uma clínica ou instituição que estaria antecipadamente cadastrada na página de Internet do departamento de transito, bastando entrar na página e escolher a instituição em uma relação e a própria instituição emitirá os relatórios ao departamento de transito, monitorando o cumprimento da pena do infrator.
Agora, se mesmo com o pagamento de cestas básicas, o motorista voltou a cometer infração, seria condenado à prestação de serviços a até mesmo a suspensão do direito de dirigir por períodos pré estabelecidos de acordo com a gravidade da ocorrência.
Então meus amigos nada me convence que pagar multas em dinheiro sirva para “educar” motoristas. É só uma desculpa que eles jogam na mídia para alimentar a indústria da multa que rende milhões para um bando de corruptos que mal conseguem quantificar e justificar ao povo o destino desta arrecadação.
Que bom seria se em nosso país em meio aos milhares de políticos que temos apenas um demonstrasse a coragem suficiente de fazer um minuto de silencio e refletisse sobre este assunto.
Afinal, para melhorar nosso mundo basta uma atitude de cada vez e atitude é o que está faltando hoje em dia...
Val.
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