Todo Brasileiro deveria ficar satisfeito e orgulhoso ao ouvir que no Brasil existem várias entidades voltadas para defesa dos Direitos Humanos, porém o que vemos é que existe uma comoção social em todos os níveis da sociedade que sequer aceita ouvir falar destas entidades, as pessoas não querem nem ouvir falar em “direitos humanos”.
Isso acontece porque quando um crime é cometido, esse pessoal que deveria estar preocupado com as pessoas de bem, rapidamente aparecem na mídia para expressar sua preocupação com os direitos do bandido e não com os direitos das vítimas ou de seus familiares.
Que haja uma preocupação para que não seja cometido nenhum abuso por parte das autoridades, é até fácil de entender, mas o que eu não entendo é do porque ao invés de defender com “unhas e dentes” os direitos dos criminosos, eles não vão primeiro dar assistências às vítimas, porque não vão garantir a alimentação das crianças que têm seu Pai morto em assaltos, porque não dão assistência psicológica para mulher vítima de estupro, porque não se preocupam com os desabrigados que passam frio e fome nas ruas.
O artigo terceiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 diz que: “Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”, mas se o Bandido por sua livre e espontânea vontade privou uma pessoa da sua vida, privou esta pessoa da sua segurança pessoal, então automaticamente ele também deveria perder todo e qualquer direito que lhe é assegurado.
Mas o que vemos hoje é que a pessoa de bem não tem NINGUÉM lutando por seus direitos.
Eu ouvi em uma ocasião a seguinte frase: “Quer um bando de utópicos lutando por seus direitos, basta parar de trabalhar e começar a roubar e fazer mal para as outras pessoas”. Lamentavelmente eu tenho que concordar com esta triste frase.
No artigo vigésimo quinto da Declaração Universal dos direitos Humanos, vemos o quanto somos primitivos, o quanto estamos largados a própria sorte, o quanto é vergonhoso ser brasileiro, pois não são somente estas entidades que defendem os bandidos, ainda temos a maldita corrupção e uma cultura política que só sabe advogar em causa própria, deixando o povo largado a própria sorte.
Vejamos o que diz o artigo vigésimo quinto: “Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle”.
Agora eu pergunto a vocês se todas as milhares de pessoas “jogadas” nas ruas por todo Brasil, se todas as pessoas amontoadas em favelas, se as pessoas morrendo nas filas do INSS, se as vítimas dos bandidos mencionados acima e protegidos pelos direitos humanos, se alguma destas pessoas tem ou um dia vai ter algum destes direitos garantidos como é mencionado neste artigo?
É meus amigos, hoje em meu minuto de silêncio vou lamentar muito, porque temos um longo caminho a percorrer.
Vou sonhar em um dia ver alguma entidade de direitos humanos aparecendo na mídia para defender os direitos das vítimas e não dos bandidos.
Vou sonhar o sonho impossível de ver algum dia, um pouco de dignidade nos serviços públicos que recebemos e quem sabe neste dia nós possamos a começar a ter uma faísca de esperança de que alguém lá em Brasília pare de olhar para seu próprio umbigo, para seu próprio patrimônio, e comece a olhar para o desespero da população.
Val.
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