quarta-feira, 13 de julho de 2011

Os filhos das ruas.

Há muito tempo sofremos com o problema dos menores de idade que praticam crimes bárbaros que trazem sofrimento há muitas famílias e causam a indignação de toda sociedade.
Quem não se lembra do Jovem casal que queria passar um fim de semana romântico e acabaram mortos de maneira brutal e segundo o desenrolar dos fatos, tudo teria sido arquitetado por um menor de idade.
E o caso do menino no Rio de Janeiro que foi arrastado por toda cidade e teve uma morte lenta e dolorosa. Imaginem o sofrimento deste menino! Mais uma vez um menor de idade foi o responsável.
Agora vimos na mídia outro caso de um menor que matou sua prima de treze anos de maneira brutal e pegou um ônibus para viajar, tirando fotos... Sorrindo...
Até quando vamos sofrer com estas barbaridades?
Até quando vamos ver famílias serem destruídas?
Até quando vamos ficar reféns destes marginais?
Uma discussão é de como podemos lidar com estes bandidos, que são protegidos pelo estatuto da vergonha, e outra mais complicada, mas que ninguém fala é descobrir como tantos e tantos menores têm estes desvios de personalidades e acabam migrando para o crime.
O que vemos, principalmente nas periferias, são muitas e muitas crianças que ficam jogadas nas ruas o dia todo, correndo atrás de pipas e aprendendo tudo que não presta.
Outro dia eu estava em frente ao meu portão e vi um grupo de garotos, uns de aproximadamente 10 ou 12 anos, mas outros muito pequenos e todos sujos, descalços, com suas latas de linha, falando alto muitos e muitos palavrões.
Qual será o futuro destas crianças? Onde estão suas mães?
Será que estas mães não percebem que ao criar seus filhos nas ruas, elas estão criando mais e mais bandidos? Será que estas mães não percebem que seus filhos ficam expostos a todo tipo de gente e é lógico que os bandidos se aproveitam desta vulnerabilidade para convocar mais e mais menores de idade para o tráfico de drogas, para prática de roubos e delitos graves como os relatados acima.
No final, temos as mães das vítimas chorando as mortes de seus filhos, e de outro lado as mães dos agressores pagando suas penitencias com seus filhos bandidos, nas portas das Febéns, que agora ridiculamente estão chamando de “fundação casa”, como se mudando o nome da instituição fosse resolver algum problema.
Acho que temos que pensar nos dois aspectos, primeiro esse negócio de idade penal tem que acabar e os crimes têm que ser julgados de acordo com a gravidade.
Por outro lado, temos que tirar essas crianças das ruas e parar de fornecer mão de obra para bandido.
Essas mães que criam seus filhos nas ruas têm culpa sim, são tão culpadas quanto seus filhos criminosos.
Muitos que são criados neste sistema é claro que não vão migrar para o crime, e muitos criados em um regime controlado acabam se tornando criminosos, mas a questão é justamente aqueles que poderiam ser pessoas de bem, mas por toda sua infância só aprenderam a conhecer malandragem e bandidagem, pois justamente quem deveria ter dado um rumo, uma direção para a formação de seu caráter, não cumpriu seu papel e deixou que seu filho fosse criado pelas ruas e apadrinhado por pessoas que só querem tirar vantagem.
Eu rezo muito para Deus, para que meus filhos sejam pessoas de bem e quando adolescentes, não se envolvam em coisas erradas, mas não fico só rezando e esperando que Deus resolva todos os meus problemas, eu faço a minha parte ensinando o que é certo e errado, afastando eles de qualquer um que possa ser uma má influencia e mostrando as conseqüências e a realidade da vida sem rodeios e sem tabus e sim, tomam sim uns tapas na bunda quando fazem algo errado. Esse povo que fica vendendo jornal dizendo que um tapa não educa, ou tem filhos nojentos e mimados, ou não tem filhos.
Agora é muito fácil, quando chega o período de férias escolares, estas mães que não querem ter trabalho, soltam seus filhos nas ruas.
Soltam aquilo que tem de mais valioso, para ficar igual às crianças que vi, sujos, mal educados e a mercê de qualquer um...

Sinceramente eu não entendo como não se preocupam como não vêem o que estão fazendo!


Hoje em meu minuto de silêncio vou lamentar por todas as mães que perderam seus filhos para violência.
Mas vou lamentar também pelas mães que estão perdendo seus filhos nas ruas soltos e consequentemente vão trazer mais sofrimento a outras mães.
Val.

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