sábado, 6 de agosto de 2011

Homofobia ou Heterofobia?

Houve uma votação na câmara dos vereadores de São Paulo para ser criado o dia do Orgulho Heterossexual, mas um grupo denominado GLBTT entrou com ação contrária ao movimento.
Estamos acostumados a ver na mídia, uma série de apelos para que não façam nenhum tipo de discriminação, para que ensinem seus filhos a aceitar as diferenças, para ser solidário com as minorias, etc. Acho que tudo isso não passa de sensacionalismo!
Como podemos tratar as pessoas como iguais com esta separação de quem é negro, quem é branco, quem é gay e quem é hétero, quem é feio e quem é bonito...
Não percebem que o simples fato de existir um dia específico para os Gays já é uma forma de discriminação, que o simples fato de haver a separação de grupos, já estão discriminando os que não se enquadram neste grupo.
Recebi um e-mail de um amigo, onde ele diz que;  “Se um negro coloca uma camiseta "100% Negro" é visto com uma pessoa que tem orgulho de ser negro e merece respeito como qualquer outro cidadão. Porém se um branco usar uma camiseta "100% Branco" é visto como racista”.
Agora eu pergunto do porque tudo isso? Não somos todos iguais?
Acho que as pessoas têm que tomar consciência de nossa igualdade pois nascemos todos pelados e chorando e no final vamos todos para o mesmo buraco.
Ninguém é eterno, então ninguém é melhor do que o outro.
Então se somos todos iguais, porque têm que haver um dia para reunir um milhão de Gays na Avenida Paulista, e os héteros não podem se reunir também?
Eu acho que estes dias nem deveriam existir, mas já que existem para um grupo, acho que os demais grupos também têm o direito, mesmo porque somos iguais também perante a lei!
Segundo consta na matéria, a alegação da GLBTT, é que os héteros não são discriminados por ser héteros, mas, eu pergunto se o fato tentar calar os héteros para não comemorarem o que são, para não terem o seu dia, se isso não é uma forma de discriminação?
Bom, eu tenho muito orgulho de ser hétero, de ser filho de negro, de ser filho de imigrante, de ser branco, de ser crítico, de ser pai, de ser marido e muito mais.
Vou colocar as matérias abaixo para que todos reflitam e tirem suas próprias conclusões.

Hoje em meu minuto de silêncio, vou fazer uma reflexão sobre como podemos ser mais tolerantes uns com os outros, de como posso ajudar para que as pessoas percebam que não é um dia ou outro que vai fazer com que elas sejam aceitas, e sim a sua própria atitude todos os dias de sua vida. Quer ser gay, que seja! Quer ser hétero, que seja! Mas que haja respeito mútuo.
Val


Veja o texto publicado em (03/08/2011) no UOL.

Associação solta nota de repúdio ao Dia do Orgulho Heterossexual e pede veto de Kassab
Do UOL Notícias Em São Paulo
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Câmara de SP aprova criação do Dia do Orgulho Heterossexual
A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) divulgou nesta quarta-feira (3) uma nota de repúdio aos 19 vereadores que aprovaram ontem o projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual em São Paulo. A autoria é do vereador evangélico Carlos Apolinário (DEM).
“É descabido propor a celebração, respaldada em lei, do ‘orgulho heterossexual’ a fim de simplesmente desmerecer a luta social justa da população LGBT.Os heterossexuais não são discriminados pelo simples fato de serem heterossexuais, ao contrário dos homossexuais, a exemplo dos casos recentes de violência homofóbica na Avenida Paulista”, afirma nota oficial.
A associação diz ainda que, com a aprovação do projeto, ocorre uma mensagem de “ridicularização da cidadania da população LGBT” e que os vereadores “expuseram para mundo sua mediocridade ignorante em compartilhar da mesquinharia do vereador autor do projeto”.
O Dia do Orgulho Heterossexual havia sido aprovado em primeira discussão em 2007. Nos últimos quatro anos, causou polêmica toda vez que era levado para discussão em plenário. Muitas vezes, sessões extraordinárias com temas importantes em discussão foram derrubadas, por causa dos acalorados debates acerca do tema.
Apolinário, autor da proposta, negou estar incentivando a violência contra os homossexuais, como acusam os vereadores do PT. "O projeto é um protesto contra os privilégios dados aos gays”, alega.
A ABGLT pede que o prefeito, Gilberto Kassab, vete a proposta. Segundo a associação, suas 237 organizações afiliadas são contrárias ao projeto.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do prefeito disse que o projeto ainda não foi analisado.

2 comentários:

  1. Eis aí a questão. Vamos a um exemplo claro. O cara me vê na rua e diz: Seu "magrelo esquizito"! Não é preconceito. Se um cara ve na rua uma "alegoria de escola de samba ambulante" [um ser vestido de forma ridícula] e dizer: Sua "bicha esquizita"!. Já é preconceito. E no caso, é o modo estranho de estar e não a condição sexual que está sendo criticada pela pessoa. Mas hoje estão querendo colocar uma mordaça GAY em todos os seguimentos. Qualquer coisa que se diga do movimento que não massageie o ego dos mesmo conta como homofobia pelos mesmos. E quem discordar do homossexualismo por qualquer razão que seja, automáticamente se torna um homofóbico que incita a violência contra homossexuais. Será que é assim mesmo? Eu mesmo, odeio cigarro e nunca ofendi fumante algum, nem agredi de forma alguma. Convivi com homossexuais no trabalho de forma pacífica, amigável e respeitosa. Comprimentava-os como a todos os demais amigos, conversava, almoçava ou tomava café junto normalmente. Onde está meu preconceito então? Agora pareçe que ser heterossexual convicto é ser atrasado, o que manda é ser bissexual ou assumir a homossexualidade. Sou heterossexual convicto, continuarei a ser, tenho minha visão acerca do homossexualismo e continuarei assim. E continuarei convivendo com qualquer pessoa, independente de credo, raça, cor, opção sexual, classe e qualquer outra coisa, respeitando e sem diferenças, não importa o que me digam.
    Agora, não adianta tentar enfiar essa modinha GAY goela abaixo que não vou mudar por causa disso. Eu tenho minhas opiniões e quero ser respeitado, assim como respeito outrem.
    Sem mais.

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  2. Falou muito bem meu amigo...
    Abraços!
    Val.

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